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Brasil vai fechar parceria com a Rússia para reatores nucleares

Brasil firmará parceria com a Rosatom para desenvolver Pequenos Reatores Modulares e substituir usinas termelétricas. O ministro de Minas e Energia destaca potencial do urânio brasileiro e a importância da energia nuclear limpa.

O Brasil firmará parceria com a Rosatom, estatal russa, para desenvolver SMRs (Pequenos Reatores Modulares).

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou neste 12 de maio de 2025 que a Rosatom é a única empresa que possui esses reatores em modo comercial. O presidente russo, Vladimir Putin, pediu agilidade na celebração da parceria com o governo brasileiro.

A colaboração começará com um diagnóstico das potencialidades do Brasil, que possui a 7ª maior reserva de urânio do mundo, embora apenas 26% do subsolo seja conhecido. Silveira afirmou que o país tem uma “Petrobras em reserva de urânio”.

Os pequenos reatores podem ser instalados próximos aos centros de consumo e substituir usinas termelétricas a óleo, especialmente no Amazonas. “Produzir no local da necessidade de energia é fundamental”, ressaltou o ministro, enfatizando que é uma energia limpa e sem poluição.

Silveira também defendeu a retomada das obras da Usina Nuclear de Angra 3 com um “modelo de gestão seguro”.

O presidente Lula esteve em Moscou entre 8 e 9 de maio, onde pediu maior cooperação na pesquisa e exploração de minerais críticos. No 10 de maio, Lula chegou a Pequim para sua 4ª visita de Estado à China.

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