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Brasil vê nos reatores nucleares solução para estabilizar renováveis em data centers

Ministro enfatiza que pequenos reatores nucleares são essenciais para estabilizar a matriz energética brasileira e atraírem investimentos. Parcerias com Rússia e China visam fortalecer a cooperação no setor nuclear e energético.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou nesta segunda-feira (12) a importância dos pequenos reatores nucleares (SMRs) para a matriz energética do Brasil.

Segundo ele, essa tecnologia aumentará a estabilidade do sistema elétrico e atrairá investimentos em data centers e inteligência artificial. O governo brasileiro pretende usar a expertise da Rússia no setor nuclear para avançar na instalação desses reatores.

Silveira afirmou que é fundamental garantir a estabilização do sistema elétrico, especialmente por conta das fontes intermitentes como energia eólica e solar. Ele destacou o potencial do urânio brasileiro e a importância de investir nessa cadeia produtiva.

O ministro também ressaltou a necessidade de concluir a usina Angra 3 com uma gestão segura de recursos, considerando a fonte nuclear decisiva para a confiabilidade do sistema elétrico e para o desenvolvimento de novos data centers.

Os pequenos reatores nucleares, segundo Silveira, podem diminuir os custos com térmicas a óleo e infraestrutura de transmissão.

Além disso, o Brasil e a Tenex (subsidiária da estatal russa Rosatom) estão em negociações para um memorando de entendimento sobre a exploração conjunta de urânio e lítio.

Visita à China: Silveira também participa de uma missão oficial à China, com acordos firmados para energias renováveis e tecnologias de baixo carbono, incluindo possibilidade de parcerias no setor nuclear.

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