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Brasileiro aponta segurança e preço como principais fatores para uso do 'carro voador', mostra pesquisa

Pesquisa revela que 60% dos brasileiros estão abertos a usar carros voadores para deslocamentos, desde que medidas de segurança sejam garantidas. As empresas, como a Eve da Embraer, buscam inovar no desenvolvimento desses veículos, com previsão de entregas a partir de 2026.

Carros voadores atraem interesse no Brasil, com 60% dos entrevistados dispostos a usar EVTOLs para viagens curtas, de acordo com pesquisa da MundoGEO e Instituto Qualibest.

Para a aceitação dos EVTOLs, os fatores mais importantes são:

  • Segurança: 42% consideram essencial.
  • Preço acessível: 39% desejam tarifas razoáveis.
  • Regulamentação da ANAC: fundamental para 53% dos respondentes.
  • Fiscalização de aeronavegabilidade: 37% mencionam isso como crucial.
  • Treinamento de pilotos: 35% enfatizam a necessidade de comprovação.
  • Sistemas de segurança: 34% acreditam que isso é vital.

A pesquisa, que entrevistou 830 pessoas que já viajaram de avião, mostra que 54% dos interessados são homens e 62% pertencem às classes A e B.

A Eve, da Embraer, anunciou que receberá até R$ 90 milhões em uma subvenção da Finep para desenvolver um carro voador e investir em combustível sustentável. O investimento total previsto é de R$ 191 milhões.

O protótipo da Eve, com quatro lugares, será testado em 2026. A empresa também apresentou um protótipo da cabine na Expo EVTOL em São Paulo.

No Brasil, a chinesa Ehang realizou o primeiro voo teste de seu carro voador, enquanto a prometedora Lilium entrou com pedido de falência após enfrentar dificuldades financeiras antes de realizar um voo tripulado.

“As conversas sobre soluções alternativas ainda estão em andamento”, afirmou a Lilium, lamentando a interrupção das operações.

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