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Braskem estuda expansão no México após resolver gargalo logístico

Braskem inaugura terminal de importação de etano no México, almejando expandir sua produção de polietileno. O investimento de US$ 450 milhões visa reduzir a dependência da estatal Pemex e aumentar a capacidade operacional da fábrica em Coatzocoalcos.

Braskem comemora sua “libertação” logística no Mexicano após anos de operação abaixo da capacidade devido a problemas de suprimento.

Nesta quarta-feira (7), a empresa inaugura um terminal de importação de etano, matéria-prima para sua fábrica de polietileno, em parceria com a mexicana Idesa.

Este é o primeiro grande investimento desde a inauguração de uma fábrica nos Estados Unidos em 2017, totalizando US$ 450 milhões (R$ 2,5 bilhões).

O terminal reduzirá a dependência da estatal Pemex, que falhou em cumprir contratos de fornecimento desde 2018, fazendo com que braskem operasse com apenas metade da capacidade.

A presidente da Braskem Idesa, Isabel Figueiredo, destacou que com a nova estrutura, espera-se alcançar a capacidade total de operação até agosto.

A empresa também estuda uma expansão de produção de polietileno entre 20% e 25%, com investimentos em um novo forno ainda em avaliação.

Além do terminal, a Braskem investiu US$ 200 milhões em dois navios para transporte de etano, visando aumentar a confiabilidade no suprimento.

Atualmente, a Braskem Idesa fornece cerca de 15% da produção da empresa, focando no mercado mexicano e exportando para o Caribe, América Central, e partes da Alemanha e Estados Unidos.

A presidente acredita que a expansão ajudará a substituir as importações dos EUA, pois o México importa 80% de seu consumo de polietileno.

Isabel Figueiredo também acredita que a guerra comercial dos EUA não afetará negativamente a empresa, dado que o México possui acordos comerciais com cerca de 50 países.

"Estamos bem posicionados", concluiu Isabel.

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