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Braskem planeja triplicar uso de etano e aposta em oferta dos EUA e da Petrobras

Braskem planeja aumentar o uso de etano em suas produções, com previsão de chegar a 30% em três anos. A companhia busca suprir a demanda através de importações dos EUA e da Petrobras, além de possíveis alternativas na Argentina.

Braskem planeja aumentar a participação do etano na produção de petroquímicos no Brasil, contando com maior oferta da Petrobras e de fornecedores norte-americanos, segundo o presidente-executivo Roberto Ramos.

Atualmente, o etano representa 10% na planta de craqueamento em Camaçari, Bahia. A meta é elevar esse percentual para 30%, demandando 20 mil barris de etano por dia. A mesma estratégia será adotada em uma planta no Rio Grande do Sul, com necessidade de 15 mil barris diários.

Ramos destaca que “o etano é nossa matéria-prima dos sonhos” e que a Braskem já importa etano dos EUA, planejando fortalecer a logística para alcançar os 30% em três anos. Isso pode incluir a construção ou afretamento de navios para transporte.

Embora o custo de transporte de US$300 por tonelada reduza a competitividade, o valor da molécula de etano é visto como competitivo frente à nafta. A Braskem também espera um aumento na oferta de etano pela Petrobras, torcendo pelo desenvolvimento da produção de gás na bacia de Sergipe-Alagoas.

Caso a Petrobras não amplie a oferta, a Braskem considera buscar etano na Argentina. A empresa ainda enfatiza seu avanço na transição da matriz de matéria-prima, focando no aumento do uso de gás natural e na diminuição da dependência da nafta.

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