HOME FEEDBACK

Brava (BRAV3) avança em desalavancagem com venda de ativo à PetroRecôncavo (RECV3)

Transação visa otimizar ativos e melhorar fluxo de caixa da Brava Energia, enquanto a PetroRecôncavo se beneficia de previsibilidade na receita. Análises do BTG e Genial Investimentos destacam potencial de valorização e necessidade de desdobramento em governança.

A Brava Energia (BRAV3) assinou contrato para a venda de infraestrutura de gás natural no Rio Grande do Norte à PetroRecôncavo (RECV3), em uma transação de US$ 65 milhões (cerca de R$ 364 milhões).

Às 10h56, as ações da Brava subiam 0,98%, a R$ 19,52, enquanto RECV3 subia 0,62%, a R$ 14,51.

A Genial Investimentos avalia a transação como positiva para a Brava, pois permite a monetização parcial de ativos midstream, gerando caixa relevante e otimizando a utilização da infraestrutura.

O compartilhamento de ativos com a PetroRecôncavo pode aumentar a eficiência operacional e assegurar previsibilidade de receita para a compradora.

A transação deve ajudar a Brava a manter o endividamento sob controle.

O BTG destaca que a tese de investimento da Brava evoluiu com a integração dos ativos e maior estabilidade operacional. A empresa deve focar na geração de fluxo de caixa e na desalavancagem para destravar valor e viabilizar dividendos mais robustos.

Porém, o banco reduziu o preço-alvo de R$ 32 para R$ 28, baseado em uma nova projeção para o Brent a US$ 65 por barril.

Apesar do potencial de valorização, o BTG acredita que o mercado será cauteloso até que haja maior visibilidade sobre a geração de fluxo de caixa livre e a redução da dívida.

O recente movimento de governança é considerado positivo e pode fortalecer o alinhamento entre os acionistas.

O BTG estima um EBITDA ajustado de US$ 900 milhões para 2025 e US$ 1 bilhão para 2026.

Leia mais em infomoney