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Brava Energia fecha em alta de 5,57% após balanço do 4º trimestre

Após um resultado negativo no quarto trimestre, analistas apontam sinais de recuperação e melhorias operacionais para a Brava Energia em 2025. A desvalorização do real e desafios em ativos offshore impactaram os resultados, mas a expectativa é otimista para o futuro da empresa.

Brava Energia fechou o pregão de sexta-feira (21) com alta de 5,57% na B3, cotada a R$ 19,33. A companhia registrou um prejuízo de R$ 1,2 bilhão no quarto trimestre, comparado ao lucro de R$ 474,7 milhões no mesmo período de 2023.

As ações chegaram a atingir R$ 19,77 e movimentaram R$ 349,9 milhões, quase quatro vezes o volume de R$ 93,9 milhões na quinta-feira (20).

Os números para o quarto trimestre eram esperados pelo BTG, que notou *sinais de melhoria de eficiência* para 2025. O Goldman identificou que o desempenho operacional fraco nos ativos offshore foi um fator importante, com quedas na produção devido a paradas nos campos Papa-Terra e Atlanta, que já estão operando novamente.

A XP destacou a queda no resultado antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) e no prejuízo do trimestre, acentuada pela desvalorização do real. A relação de alavancagem ficou em 2,8 vezes a dívida líquida sobre Ebitda.

O Santander enfatizou que os resultados refletem a transição da empresa após a fusão com Enauta e 3R Petroleum, além do intenso trabalho de manutenção nos ativos offshore. Analistas preveem que o primeiro trimestre de 2025 mostrará uma produção acumulada de aproximadamente 71 mil barris de óleo equivalente por dia, com Ebitda e fluxo de caixa aprimorados, essenciais para a *desalavancagem* da Brava.

Na mesma linha, o Bradesco BBI acredita que a retomada da produção nos campos de Papa-Terra e Atlanta, junto com a venda de ativos menos atrativos, sinaliza uma geração de caixa substancial nos próximos meses.

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