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BRB define parte 'boa' do Master que vai comprar, mas solução para o restante é incógnita

BRB define escopo da operação com o Master, enquanto busca solução para ativos problemáticos. A negociação para a entrada de novos sócios continua, com resistência do setor bancário ao uso do Fundo Garantidor de Créditos.

Banco de Brasília (BRB) definiu o "perímetro" do seu negócio com o Master, anunciado em 28 de março.

A auditoria feita pela PwC ainda não foi finalizada, mas o escopo já foi enviado ao Banco Central.

  • BRB deve retirar R$ 33 bilhões em ativos, sobrando R$ 30 bilhões que serão adquiridos.
  • Falta definir os ativos que não farão parte do acordo, classificados como "banco podre".

O controlador do Master, Daniel Vorcaro, busca novos sócios e negocia com Joesley Batista, da holding J&F. Ansioso por um acordo, Vorcaro ainda precisa de mais tempo.

Para o BC, a solução ideal inclui:

  • O acordo do Master com o BRB;
  • A entrada de um novo sócio no "bad bank";
  • A participação do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

O Master já contatou o FGC, mas há resistência, especialmente do Itaú, no uso do fundo. Observadores destacam que Joesley pode não assumir todo o espólio do Master, o que pode oferecer uma sobrevida, mas sem garantias de sucesso futuro.

Um advogado especialista em liquidações alerta sobre os riscos da participação do FGC e seus impactos a longo prazo. Ele menciona que o problema inicial foi de supervisão, e que o FGC corre o risco de perder relevância ou ser estatizado.

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