BRB se fortalece e também o Master, diz banco estatal de Brasília
BRB adquire 49% das ações do Banco Master em um movimento estratégico para expansão e diversificação. Operação ainda depende de avaliação pelo Banco Central e do Cade, enquanto boatos sobre a solidez do Master circulam no mercado.
Banco BRB adquire Banco Master
No dia 28 de março de 2025, o Banco de Brasília (BRB) anunciou a compra do Banco Master, concentrado no Rio de Janeiro e em São Paulo. O objetivo é a expansão e fortalecimento no mercado financeiro.
Após a divulgação, surgiram rumores sobre a solidez do Banco Master e sua política de captação, oferecendo CDBs com taxas de até 140% do CDI, assegurados pelo FGC.
O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, revelou que a aquisição excluirá ativos problemáticos. Os valores da compra variam entre R$ 2 bilhões e R$ 3,5 bilhões, com 49% das ações ordinárias e 100% preferenciais do Master sendo adquiridos, totalizando 58% do capital.
Preocupações e rumores:
- Corrente de boatos sobre a viabilidade financeira do Master, incluindo um rombo estimado de R$ 30 bilhões.
- Criticas de figuras públicas, como o ex-secretário-executivo Ricardo Cappelli, associando a transação a escândalos políticos.
- Circulação de mensagens falsas sobre reuniões com o Banco Central relacionadas à venda.
A governança do BRB permanecerá sob controle do Distrito Federal, sendo Daniel Vorcaro o presidente do conselho do Banco Master. A operação está sujeita a aprovações legais.
Sinergias e expectativas:
- BRB e Master atuarão em segmentos complementares, como câmbio e cartão de crédito consignado.
- A fusão deve aumentar a rentabilidade, com expectativas de dividendos até R$ 2 bilhões em cinco anos.
O BRB almeja aumentar sua presença no mercado financeiro, atualmente em 23º lugar, podendo subir para 17º lugar após a aquisição do Master.
Para Costa, “essa operação é uma oportunidade única” e o BRB se tornará mais competitivo, beneficiando a sociedade e os acionistas do Distrito Federal.