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Brics apoia Irã, critica políticas dos EUA, mas evita confronto direto com Trump

Cúpula do Brics emite declaração criticando ações dos EUA e Israel, sem citar diretamente os responsáveis. O documento também aborda a regulação da inteligência artificial e a promoção do comércio em moedas locais, refletindo as preocupações dos países em desenvolvimento.

Cúpula do Brics no Rio de Janeiro:

A declaração final condenou os ataques de Israel e EUA ao Irã, evitando citar diretamente os agressores para não tensionar relações com Donald Trump.

O bloco criticou políticas do novo governo dos EUA, como tarifas comerciais, mas sem citar o país diretamente.

Regulação da Inteligência Artificial:

Defesa da regulação da inteligência artificial, em desacordo com as posições dos EUA. O Brics propôs o respeito aos direitos autorais em tecnologia.

Tarifas comerciais:

Crítica ao uso de tarifas como proteção comercial e defesa do fortalecimento da Organização Mundial do Comércio.

Financiamento em moedas locais:

Reforço na utilização de moedas locais entre os países do Brics, visando reduzir a dependência do dólar, um tema sensível devido a ameaças de Trump.

Apoio ao Brasil no Conselho de Segurança da ONU:

Inclusão do apoio de China e Rússia à aspiração do Brasil e Índia por uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, sem citar a África do Sul.

Conflito em Gaza:

Condenação do uso da fome como método de guerra e defesa de uma solução de dois Estados, apesar da resistência do Irã.

Guerra na Ucrânia:

Menção à guerra na Ucrânia sem condenação à Rússia. Crítica a sanções unilaterais e apoio a iniciativas de paz.

Harmonização de interesses:

Declaração final do grupo, que agora inclui novos membros, reafirma o compromisso com o multilateralismo e a estratégia de fortalecer o Sul Global.

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