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Brics defende que big techs paguem por propriedade intelectual

Cúpula do Brics ressalta a necessidade de proteção à propriedade intelectual e a remuneração justa aos detentores de direitos no contexto da inteligência artificial. A declaração também aborda a escalada de tensões no Oriente Médio, sem menções diretas a Estados Unidos e Israel.

Cúpula do Brics realiza declaração final em 6 de julho de 2025, no Rio, abordando temas de
propriedade intelectual e inteligência artificial.

O comunicado destaca a importância de
remuneração justa para detentores de propriedades intelectuais, especialmente no contexto de IA.

Os líderes reconhecem os risco crescentes associados ao uso inadequado de conteúdos com direitos autorais, citando a apropriação indevida de conhecimentos.

A declaração condena ataques recentes ao Irã sem mencionar Estados Unidos e Israel, mantendo a Rússia em uma posição neutra sobre a Ucrânia.

Israel é citado 7 vezes, mas apenas em relação a conflitos em Gaza, Síria e Líbano. A pressão iraniana, apoiada por China e Rússia, busca um posicionamento mais forte.

Países como Índia, Emirados, Arábia Saudita, Etiópia e Egito resistem a uma declaração mais anti-ocidental, desejando evitar que o bloco se afaste do Ocidente.

A cúpula ocorre com algumas ausências significativas, reduzindo a repercussão política do evento e os esforços de Lula para conseguir destaque internacional.

Observação: Donald Trump já ameaçou o Brics com tarifas comerciais caso o dólar deixe de ser usado nas transações.

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