Brics é Mercosul pior e Brasil pôs os pés nas duas canoas furadas
Festival de Besteira que Assola o País reflete o tom vazio das discussões no Brics. Enquanto líderes debatem platitudes, a realidade da crise econômica brasileira e a insegurança alimentar são ignoradas.
Festival de Besteira que Assola o País, criado por Stanislaw Ponte Preta, ocorreu no último fim de semana no Rio de Janeiro.
O evento, chamado 17ª Cúpula do Brics, foi criticado como um "amontado de zero à esquerda" e as discussões resultaram em um manifesto com 126 itens de platitudes.
Slogan do evento: “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável” foi considerado um fracasso.
Os líderes debateram temas antigos, sem condenar o terrorismo ou a invasão da Ucrânia pela Rússia. O presidente Lula foi duramente criticado por suas contradições e falta de ação significativa.
Pesquisa realizada por Bloomberg e outras instituições mostrou que 51,8% da população reprovam a gestão de Lula.
Dados alarmantes: mais de 60 milhões de brasileiros enfrentam insegurança alimentar, com quase 9 milhões em situação grave, mas esses números não foram mencionados no relatório do Brics.
O evento incluiu declarações sobre o Líbano, mas ignorou problemas locais, como a violência urbana. Os líderes pediram medidas contra Israel, mas sem reconhecimento aos problemas internos enfrentados no Brasil.
A relação com os EUA foi descrita como irrelevante, destacando a presença de países como Uganda no evento.
O Brics é visto como um “Mercosul anão”, sem resultados concretos, e a proposta de um PDME foi também criticada. O NDB (Banco dos Brics) apresentou um discurso excessivamente elaborado, mas com pouca clareza.
O festival foi considerado uma grande ironia, onde a verdadeira plateia eram as atividades ilícitas, entre elas o tráfico de drogas.
Resumindo, o evento resultou em muita conversa e poucos resultados, deixando uma sensação de descontentamento e a percepção de que a situação do país continua crítica.