Brics ou Bis? Veja quem vem e quem não vem para cúpula no Rio
A escassez de líderes nas reuniões do Brics levanta preocupações sobre a relevância do bloco. Sobretudo após a confirmação da ausência de figuras chave como Xi Jinping e Vladimir Putin.
Cúpula do Brics acontece de 6 a 7 de novembro, mas metade dos países fundadores não estará representada por suas autoridades máximas.
A China confirmou que Xi Jinping não comparecerá, enquanto a Rússia enviará Sergei Lavrov no lugar de Vladimir Putin, que tem uma ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) devido à guerra na Ucrânia.
O Brasil enfrenta uma situação delicada em relação a Putin, pois como signatário do TPI, poderia ser obrigado a prender o líder russo caso ele estivesse presente.
O ministério do Exterior da China não revelou o motivo da ausência de Jinping, que será representado pelo primeiro-ministro Li Qiang.
Até o momento, a lista de autoridades confirmadas é escassa, mas a Índia enviará seu primeiro-ministro Narendra Modi, que já confirmou presença. O presidente da Indonésia Prabowo Subianto também participará, apesar da crise diplomática relacionada à morte da brasileira Juliana Marins.
Além de China e Rússia, outros países como o Egito, representado por Abdel Fattah al-Sisi, e potencialmente Irã, ainda sem confirmação, já anunciaram ausências. México e Turquia enviarão representantes em vez de seus respectivos presidentes.
O Brics, formado em 2006 por Brasil, Rússia, Índia e China, se expandiu em 2010 com a inclusão da África do Sul, e contará com novos membros como Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos e Etiópia a partir de 2024. A Indonésia é o mais novo membro, enquanto a Arábia Saudita ainda possui status indefinido dentro do bloco.