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Brics quer governança de inteligência artificial inclusiva e baseada na Carta da ONU

Os países do Brics propõem uma governança global para a inteligência artificial, buscando garantir acesso equitativo à tecnologia e proteger dados pessoais. A declaração enfatiza a importância de regulamentações justas e sustentáveis, que evitem a concentração de poder nas mãos de poucas nações.

Países do Brics propõem governança global para a inteligência artificial (IA) visando mitigar riscos e atender necessidades do Sul Global.

A estrutura deve respeitar regulamentações nacionais e a Carta da ONU, promovendo um acesso “amplo” e “inclusivo” aos avanços tecnológicos.

O documento enfatiza a importância de:

  • Controle de dados e informações sensíveis, considerando a dominância de empresas americanas e europeias.
  • Proteção dos direitos autorais e regulamentação do mercado para um futuro equitativo da IA.
  • Sustentabilidade ambiental como pré-requisito em questões ligadas à IA.

O presidente Luiz Inácio Lula criticou a concentração de tecnologia nas “big techs” e defendeu que o desenvolvimento da IA não deve ser um privilégio de poucos países.

O comunicado também destaca a necessidade de estabelecer marcos de governança de dados para garantir acesso equitativo e seguro aos países em desenvolvimento.

Além disso, defende que a IA deve contribuir para a sustentabilidade, minimizando seu impacto ambiental e abordando questões como emissões de gases e consumo de recursos.

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