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Brics quer ocupar cena global deixada de lado por EUA com Trump

Líderes do Brics se reúnem para discutir os desafios impostos pelas tarifas de Donald Trump e reforçar o compromisso com o multilateralismo. Expectativa é que a cúpula resulte em uma declaração conjunta contra medidas protecionistas.

BRICS se reúne no Rio de Janeiro neste fim de semana para discutir os efeitos das tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

A cúpula, organizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve resultar em uma declaração conjunta condenando “o aumento de medidas protecionistas unilaterais injustificadas e indiscriminadas” de tarifas.

Um texto preliminar já foi assinado em abril, e o bloco pretende enviar um sinal claro ao governo Trump antes do prazo de 9 de julho para aumento de impostos.

Os membros do BRICS consideram que “essas tarifas não são produtivas” e não beneficiam a economia global.

Enquanto Trump segue uma agenda de “Estados Unidos em primeiro lugar”, o BRICS busca se afirmar como defensor de valores como o livre comércio e multilateralismo.

A China reafirmou sua parceria estratégica no BRICS, apesar da ausência de líderes como Xi Jinping e a participação de Vladimir Putin por videoconferência.

  • Fundado em 2009, o BRICS enfrenta dificuldades de coesão entre seus membros.
  • A recente expansão do grupo inclui Egito, Etiópia, Irã, Indonésia e Emirados Árabes Unidos.
  • Agora, o BRICS representa cerca de 40% do PIB global.
  • O lado diplomático é dividido, principalmente sobre guerra e paz no Oriente Médio.
  • O crescimento do comércio entre os membros originais atingiu 40% entre 2021 e 2024.

O governo Lula vê oportunidade em formar consensos e novas parcerias, impulsionados pelas pressões comerciais de Trump.

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