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Brics terá reunião de cúpula neste domingo com foco em reforma de instituições e regulação da IA

Líderes discutem reforma da governança global e inteligência artificial na cúpula do Brics no Rio de Janeiro. O encontro contará com a participação de figuras importantes, apesar das ausências de Putin e Xi Jinping.

Rio de Janeiro - A cúpula do Brics inicia neste domingo, 6, com dois temas centrais: reforma da governança global e controle da inteligência artificial.

Uma declaração conjunta será assinada às 14h, abordando a solução de dois estados para a crise israelense-palestina e a ampliação do papel do Brasil e Índia na ONU.

O vice-presidente Geraldo Alckmin enfatizou que o Brasil é um defensor do multilateralismo e do livre comércio.

O Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, agora inclui também Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia e Irã, que aderiram em 2024.

As ausências notáveis são de Vladimir Putin, que participará por vídeo devido a mandado de prisão internacional, e de Xi Jinping, representado pelo primeiro-ministro Li Qiang.

À noite, outra declaração sobre inteligência artificial será firmada. O presidente Lula defende uma governança multilateral para a tecnologia.

A agenda do dia inclui:

  • 9h30: Cerimônia de chegada dos líderes
  • 10h50: Sessão sobre "Paz e Segurança e Reforma da Governança Global"
  • 14h: Adoção da Declaração da 17ª Reunião de Cúpula
  • 16h: Sessão sobre "Fortalecimento do Multilateralismo e IA"
  • 19h30: Adoção da Declaração sobre Inteligência Artificial

No sábado, ocorreram fóruns e encontros de ministros e presidentes de bancos centrais, debatendo tarifas comerciais e impostos.

O Brics foi criado em 2006 e, após a inclusão da África do Sul em 2011, tornou-se um importante fórum para países emergentes. O Brasil presidirá o grupo em 2025.

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