Butão supera El Salvador e se consolida como polo de mineração de bitcoin
Butão se destaca como um dos principais países detentores de criptomoedas, utilizando sua abundante energia hidrelétrica para impulsionar a mineração de bitcoins. Com uma reserva proporcional significativa, o reino monitora a expansão desse setor em meio a debates sobre os impactos ambientais e a volatilidade do mercado.
Butão possui a quinta maior reserva global de criptomoedas, com 10.635 bitcoins, segundo a plataforma Bitcoin Treasuries.
O país, localizado no Himalaia, mina esses ativos utilizando energia hidrelétrica. Butão está à frente de El Salvador na lista de nações com mais criptoativos, atrás de Estados Unidos, China e Reino Unido.
Ao todo, Butão tem cerca de US$ 900 milhões em bitcoins e 160 ethereum, avaliadas em US$ 320 mil. A holding Druk administra esses ativos.
A mineração de bitcoins requer grande capacidade computacional e elétrica, algo que Butão sustenta através de sua geração de energia limpa. O país tem um potencial de 30 mil megawatts a partir de fontes hidrelétricas.
Recentemente, a empresa Bitdeer anunciou um investimento de US$ 500 milhões para expandir a mineração no Butão.
Enquanto Nayib Bukele, presidente de El Salvador, enfrenta resistência ambientalista em seus investimentos em energia geotérmica, Butão manteve seu plano de mineração discreto até o início de 2023.
Criticas ao alto consumo energético da mineração de criptomoedas contrastam com os argumentos da geração limpa de Butão. Apesar das reservas ainda não serem alarmantes, os riscos de volatilidade do bitcoin são reconhecidos.
Com a cobertura da Financial Times e Bloomberg.