BV tem lucro de R$ 480 milhões com rentabilidade recorde de 16%

Lucro do BV: R$ 480 milhões no primeiro trimestre, queda de 11,4% em relação ao trimestre anterior e alta de 49,6% na comparação anual.

Margem financeira bruta: caiu 5,0% no trimestre, mas subiu 10,3% em um ano, atingindo R$ 2,370 bilhões.

ROE: manteve-se em 16%, com alta de 6,0 pontos percentuais em comparação ao quarto trimestre de 2024.

Gustavo Sousa, novo CEO, destaca a solidez do modelo de negócios após assumir o cargo.

Carteira do BV: recuou 0,1% no trimestre, mas teve crescimento de 2,1% em um ano, alcançando R$ 90,384 bilhões. Sem a venda de carteira por meio de FDIC, a expansão anual seria de 5,8%.

Inadimplência: 4,9% em março, comparado a 4,4% em dezembro e 4,9% em março de 2024.

Prioridade do banco: rentabilidade, com foco em operações com garantia. Menor originação resultou em saudáveis indicadores de qualidade do portfólio.

Despesas com provisões cairam 8,0% em um ano, para R$ 868 milhões.

Helpe, VP financeiro, menciona que a menor originação pode impactar a inadimplência no futuro e que a implementação da resolução 4966 pode elevar essa taxa.

Financiamento a veículos leves usados: subiu 1,8% em um ano, com avanço a 9,3% sem a cessão para o FIDC. Apesar da queda de 1% no registro de gravames, o mercado automotivo permanece forte.

Sousa acredita que a acomodação do cenário macroeconômico é favorável e que a carteira do banco é bastante colateralizada, com estratégias eficazes no atacado e PMEs.

Prioridades estratégicas: continuar a administração anterior e acelerar a implementação de projetos, visando diversificação de receita e adaptando recursos no aplicativo do banco.

Sousa também menciona o potencial do novo consignado privado e que estão reformulando parâmetros sistêmicos para iniciar operações.