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C&A encerra parceria com Bradesco, abre caminho para nova monetização e ação sobe

C&A vende portfólio de cartões para o Bradesco e quita dívida, sinalizando uma mudança estratégica na área de serviços financeiros. Analistas avaliam a movimentação como positiva para a empresa, que busca novos modelos de monetização e melhora em sua eficiência operacional.

A C&A (CEAB3) encerrou sua parceria com a Bradescard, vendendo direitos sobre cartões para o Bradesco (BBDC4) por R$ 170 milhões.

A varejista também quitou antecipadamente R$ 650,6 milhões referentes à recompra dos direitos de produtos financeiros.

Às 11h30 (horário de Brasília), as ações da C&A subiam 2,82%, cotadas a R$ 17,50.

O Bradesco BBI avalia a transação como positiva, destacando que os R$ 170 milhões não estavam nos números do consenso de mercado.

  • Impacto de 3% no valor de mercado da empresa;
  • Melhora na relação dívida líquida/Ebitda para 0,4 vez;
  • Impacto de aproximadamente 4% no lucro antes de juros (EBT).

O BBI observa que o impacto da Bradescard era pequeno, representando apenas 1% da receita consolidada da C&A no 1T25.

O banco continua otimista, prevendo aumento de lucro através de iniciativas internas e reafirmou a recomendação de compra com preço-alvo de R$ 14.

O BTG também vê a transação de forma positiva, destacando a >autonomia da C&A em novos modelos de monetização.

  • Crédito representou apenas 13% da receita financeira no 1T25;
  • Crescimento de vendas em mesmas lojas em dois dígitos.

O BTG manteve a recomendação de compra e preço-alvo de R$ 22.

O BBA destaca que o anúncio reforça uma mudança estratégica ampla para a C&A, buscando a verticalização de serviços financeiros.

O BBA manteve a recomendação de compra e preço-alvo de R$ 15.

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