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C&M Software: quem é a empresa alvo do ataque hacker que afetou o Pix

Ataque cibernético à C&M Software resulta em desvio de R$ 800 milhões. Banco Central desliga conexões e instituições ficam sem acesso ao Pix.

A C&M Software, empresa focada em pagamentos em tempo real, sofreu um ataque cibernético que desviou ao menos R$ 800 milhões. A companhia conecta instituições financeiras ao Banco Central (BC) e é vital para o funcionamento do Pix.

Fundada em 1999 por Orli Machado, a C&M atua desde 2002 como integradora do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Ela atende uma variedade de instituições financeiras, incluindo 22 bancos que não têm acesso direto ao Pix. Atualmente, possui 23% de participação de mercado e opera a partir de Barueri, SP, com mais de 250 funcionários.

No ataque, clientes de vários bancos ficaram sem acesso ao Pix, e os criminosos desviaram recursos de oito instituições financeiras. O Banco Central respondeu imediatamente desligando as conexões da C&M.

A nota do BC ressaltou que, embora a C&M estivesse sob ataque, nenhum sistema do BC foi comprometido e o Pix operou normalmente. A investigação sobre a brecha de segurança e os possíveis controles frouxos nas instituições afetadas está em curso.

Considerado o maior ataque cibernético da história do BC, o incidente levou a um alerta sobre a segurança da infraestrutura tecnológica da C&M.

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