Cabo eleitoral e manipulação de vídeo, a vida política da IA
Eleições na Argentina acendem alerta sobre a influência da inteligência artificial na disseminação de desinformação. Especialistas destacam a urgência de regulamentos para mitigar riscos eleitorais e geopolíticos no Brasil e na América Latina.
Recentes eleições legislativas em Buenos Aires evidenciam preocupações sobre o uso de inteligência artificial para disseminar fake news, com potencial de impactar os resultados eleitorais na região.
Na véspera do pleito, um vídeo falso gerado por IA, mostrando o ex-presidente Mauricio Macri pedindo votos para o partido de Javier Milei, circulou amplamente, apesar de desmentido.
A análise da situação é feita pelos jornalistas César Felício e Maria Cristina Fernandes, ressaltando o desafio do Brasil, onde o TSE manifesta preocupação com o uso de IA em campanhas, mas enfrenta entraves regulatórios no Congresso.
Eric Schmidt, ex-CEO do Google, alerta que subestimamos o impacto da IA e projeta a chegada da superinteligência em até seis anos, aumentando riscos geopolíticos.
No Brasil, a falta de formação de profissionais em IA é um problema crescente. Executivos de empresas como Qualcomm e IBM destacam a ausência de um arcabouço regulatório adequado para viabilizar parcerias entre universidade e empresas.
O diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, critica o distanciamento entre a necessidade das empresas e a formação dos alunos, chamando de “divórcio” esse abismo.
Para Rafael Segrera, da Schneider Electric, tanto o Brasil quanto o mundo não estão preparados, enquanto algumas nações avançam com conhecimento necessário em IA.
Um exemplo de sucesso é uma IA na Etiópia que pode aumentar em 65% a produtividade agrícola, revelando a importância de infraestrutura digital pública e vontade política.
O impacto das recentes medidas dos EUA sobre exportações de chips para a China foi quantificado por Jensen Huang, da Nvidia, em US$ 15 bilhões, refletindo o impacto econômico da restrição.
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