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'Café fake': como diferenciar café e pó sabor café no supermercado; 3 marcas foram proibidas

Anvisa proíbe marcas de "café fake" após identificação de toxinas. Consumidores devem ficar atentos às embalagens que imitam o café tradicional.

'Café fake': saiba diferenciar café e pó sabor café na prateleira

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação e venda de três marcas de “pó para preparo de bebida sabor café”, conhecidos como “café fake”.

Esses produtos tentam imitar embalagens famosas, com a descrição destacada em letras pequenas. Além disso, são mais baratos.

Marcas proibidas:

  • Melissa
  • Pingo Preto
  • Oficial

Essas marcas já haviam sido desclassificadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) por serem impróprias para consumo.

Um pacote de 500 g de pó saborizado custava R$ 13,99, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).

O governo investiga se o café fake deve ser considerado uma fraude, enquanto apura os ingredientes utilizados. Para ser considerado café, é necessário conter apenas o grão.

Os produtos podem, na verdade, conter **cevada** ou **milho**, e muitos não especificam suas composições.

Legislações brasileiras definem categorias que podem se aplicar ao pó sabor café, como “mistura para preparo de alimentos ou bebidas” e “preparados sólidos”.

Mariana Ribeiro, nutricionista do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), alerta que os rótulos podem induzir o consumidor a erro, com elementos visuais que se assemelham ao café.

É importante notar que a Abic afirma que as embalagens muitas vezes não indicam a quantidade de café ou impurezas presentes, além de possuírem aromatizantes que as tornam ultraprocessadas.

Embora o café tradicional possa ter até 1% de impurezas naturais, a legislação proíbe a adição de outros elementos que possam ser usados para falsificação.

Por fim, a maioria desses produtos não é realmente café, apresentando estratégias enganosas para atrair consumidores.

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