Cálculo ‘insano’ de Trump eleva tarifas dos EUA ao maior nível desde 1909; ações derretem
A guerra tarifária de Trump provoca o maior colapso nas Bolsas americanas desde a pandemia, com apostas de arrecadação em níveis históricos. A análise indica que as novas tarifas podem resultar em perdas significativas para as famílias e um possível agravamento da recessão econômica.
Queda histórica nas Bolsas dos EUA: O índice Nasdaq despencou 6%, o S&P 500 caiu 4,8%, e o Dow Jones recuou 4%, resultando em uma perda de US$ 3,1 trilhões em valor de mercado.
Impacto nas empresas: Apple -9%, Dell -19%, Best Buy -18%, e Nike -14%. O índice Russell 2000 desvalorizou 7%.
Mercados internacionais: O Stoxx 600 recuou 2,7%. Adidas (-11%) e Maersk (-9,5%) foram as maiores perdas na Europa.
Dólar e Brasil: O dólar caiu 1,6% e fechou a R$ 5,62 no Brasil. O Ibovespa se manteve quase estável, com uma queda de 0,04%.
Aumento de tarifas: Novas medidas de Donald Trump elevarão tarifas para 22%, o maior índice desde 1909. Goldman Sachs estima um aumento médio a 15%.
Retaliações e consequências: Especialistas preveem que os parceiros comerciais retaliarão. Michael Strain alerta que essas tarifas podem levar a uma recessão.
Críticas à política tarifária: Lawrence Summers e Ian Bremmer criticam a abordagem de Trump, enquanto o Budget Lab estima uma perda de US$ 3.800 na renda dos lares americanos.
Impacto global: Países com superávit, como o Brasil, enfrentarão tarifas adicionais de 10%. A guerra comercial pode beneficiar a China na relação com outros países.
Sentimento anti-globalização: Trump se apoia na frustração dos eleitores das regiões industriais, desconsiderando o crescimento do setor de serviços, equilibrando os déficits.