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Câmara cita “convulsão” e pede que STF adie 7 perdas de mandato

Câmara dos Deputados alega risco de instabilidade na representação parlamentar e solicita que Supremo postergue a aplicação de decisão sobre sobras eleitorais. O pedido busca evitar a perda de mandatos e a troca de parlamentares antes do esgotamento dos recursos legais disponíveis.

A Câmara dos Deputados solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o adiamento da eficácia da decisão sobre sobras eleitorais, que pode resultar na perda de mandato de sete deputados.

A manifestação foi enviada na noite de segunda-feira (17) pela Advocacia da Câmara, alegando que a decisão deveria ter eficácia apenas após todos os recursos e a publicação do acórdão.

Segundo a Câmara, é necessário aguardar os recursos para evitar uma convulsão na representação parlamentar que afetaria o funcionamento da Câmara.

A alteração na contabilização de votos das eleições de 2022 impacta a bancada do Amapá, formada por oito deputados, podendo resultar na troca de metade deles.

Os deputados que podem perder o mandato incluem:

  • Dr. Pupio (MDB)
  • Sonize Barbosa (PL)
  • Professora Goreth (PDT)
  • Silvia Waiãpi (PL)
  • Lebrão (União Brasil-RO)
  • Lázaro Botelho (PP-TO)
  • Gilvan Máximo (Republicanos-DF)

As novas vagas seriam preenchidas por:

  • Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
  • Rafael Bento (Podemos-RO)
  • Tiago Dimas (Podemos-TO)
  • Professora Marcivânia (PCdoB-AP)
  • Paulo Lemos (PSOL-AP)
  • André Abdon (Progressistas-AP)
  • Aline Gurgel (Republicanos-AP)

No dia 13, o STF aplicou um entendimento que permite uma concorrência mais ampla entre partidos pelas sobras eleitorais, afetando a preenchimento de cadeiras na Câmara que não foram ocupadas inicialmente.

Embora a decisão do plenário tenha efeito imediato, sua implementação depende da Justiça Eleitoral e da Câmara dos Deputados.

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