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Câmara dos Deputados discute urgência de PL da anistia

Debates acalorados marcam votação sobre anistia na Câmara dos Deputados. Parlamentares divididos discutem possíveis implicações para crimes eleitorais e atos de manifestação.

Câmara dos Deputados iniciou a votação da urgência para o Projeto de Lei (PL) da anistia, que pode resultar em perdão para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

A pauta, proposta pelo presidente da Casa, Hugo Motta, gerou embate entre parlamentares governistas e de oposição. A base aliada tenta obstruir a votação.

O debate foca na possível anistia a crimes eleitorais e atos relacionados às manifestações. A aprovação da urgência, que requer 257 votos, permitirá que o mérito do projeto seja votado mais rapidamente.

Em defesa do PL, o deputado Gustavo Gayer (PL) discursou emocionado, afirmando que a aprovação pode “marcar a história do nosso país” e ser uma “luz no fim do túnel”. Ele defendeu os direitos de “centenas de famílias” e indivíduos que considera “prisioneiros políticos”.

Por outro lado, o líder do PT, deputado Lindbergh Farias, orientou o voto contra a urgência. Ele alertou sobre os riscos de uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, que incluiria crimes eleitorais, e questionou a verdadeira intenção de pacificação.

Farias fez referências a eventos que ele considera uma “escalada contra a democracia” e falou sobre um suposto “plano de assassinato” do presidente Lula e outros.

A redução de pena seria mais facilmente aplicada pela Lei de Execução Penal, beneficiando inclusive condenados. A finalização da votação da urgência ainda está em andamento na Câmara, em meio a intensa polarização e debates jurídicos sobre limites do perdão.

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