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Câmara pede ao STF mais tempo para aplicar decisão que anula eleição de deputados

Câmara dos Deputados pede que STF adie anulação de mandatos até análise completa do caso. A decisão pode alterar significativamente a composição e o funcionamento da Casa Legislativa.

A Câmara dos Deputados pediu ao STF que adie a oficialização da decisão que pode resultar na anulação da eleição de sete parlamentares até a conclusão dos processos.

A questão exige uma análise minuciosa e pode impactar o funcionamento legislativo.

A Câmara argumenta que há risco de convulsão na representação parlamentar, citando a Lei nº 9.868/1999, que regula as ADI.

Segundo a Casa, a decisão que altera a composição dos mandatos ainda não pode ser executada, pois não transitou em julgado, o que comprometeria a segurança jurídica.

No dia 16, o STF invalidou os mandatos de sete deputados eleitos em 2022, devido a regras inconstitucionais sobre a distribuição das sobras eleitorais. Os parlamentares afetados são:

  • Sílvia Waiãpi (PL-AP)
  • Sonize Barbosa (PL-AP)
  • Professora Goreth (PDT-AP)
  • Augusto Puppio (MDB-AP)
  • Gilvan Máximo (Republicanos-DF)
  • Lebrão (União-RO)
  • Lázaro Botelho (PP-TO)

A decisão tem efeito imediato, mas sua execução depende da Justiça Eleitoral e da Câmara. Partidos como PSB, PCdoB e Podemos pressionam pela implementação.

Os novos parlamentares que devem assumir os mandatos são:

  • Professora Marcivânia (PCdoB-AP)
  • Paulo Lemos (PSOL-AP)
  • André Abdon (PP-AP)
  • Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
  • Rafael Bento (Podemos-RO)
  • Tiago Dimas (Podemos-TO)
  • Aline Gurgel (Republicanos-AP)

Em fevereiro de 2024, o STF considerou inconstitucional a alteração nas regras das sobras eleitorais feita pelo Congresso em 2021, com decisão retroativa, impactando os resultados de 2022 e exigindo que os partidos submetessem ao quociente eleitoral de 80% para concorrer às sobras.

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