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Câmara pede ao STF para aguardar acórdão antes de cassar mandatos de deputados que tiveram a eleição anulada

Câmara dos Deputados solicita ao STF a análise cuidadosa da decisão que pode anular mandatos de sete deputados. Partidos políticos, no entanto, demandam a imediata aplicação da nova interpretação sobre "sobras eleitorais".

A Câmara dos Deputados solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a decisão sobre a anulação da eleição de sete deputados federais seja oficializada apenas após o encerramento dos processos relacionados.

Partidos políticos beneficiados, como PSB e Podemos, pedem a aplicação imediata da decisão, que pode afetar a representação parlamentar.

Na última semana, o STF determinou que uma alteração considerada irregular nas "sobras eleitorais" deve ser aplicada nas eleições de 2022. Isso implica na perda dos mandatos de sete deputados, que seriam substituídos.

A Câmara argumentou a necessidade de uma “análise minuciosa”, devido ao risco de "convulsão" na representação.

Após o julgamento, os deputados que devem perder o mandato incluem:

  • Augusto Pupio (MDB-AP)
  • Gilvan Máximo (Republicanos-DF)
  • Lázaro Botelho (PP-TO)
  • Lebrão (União Brasil-RO)
  • Professora Goreth (PDT-AP)
  • Sílvia Waiãpi (PL-AP)
  • Sonize Barbosa (PL-AP)

Novos deputados que assumiriam seriam:

  • Aline Gurgel (Republicanos-AP)
  • André Abdon (PP-AP)
  • Paulo Lemos (PSOL-AP)
  • Professora Marcivania (PCdoB-AP)
  • Rafael Fera (Podemos-RO)
  • Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
  • Tiago Dimas (Podemos-TO)

No ano anterior, o STF considerou inconstitucional uma mudança nas regras de "sobras eleitorais", mas decidiu que não se aplicaria às eleições de 2022. Agora, o recurso aceito pelos ministros muda essa posição.

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