Câmara troca comando do Conselho de Ética, e aliado de Bolsonaro assume presidência
Fábio Schiochet assume presidência do Conselho de Ética da Câmara em meio a polêmicas sobre mandatos. A nova gestão enfrenta questões éticas, incluindo reprimendas e possíveis cassações de parlamentares.
A Câmara dos Deputados instalou nesta terça-feira o Conselho de Ética com um novo comando. O deputado Fábio Schiochet (União-SC), aliado de Jair Bolsonaro, agora lidera o colegiado.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), manteve a configuração do ano passado até agora. Schiochet declarou: "Não podemos aceitar parlamentares que ataquem essa Casa".
Ele e o ex-presidente Leur Lomanto Júnio (União-BA) não conseguem explicar a demora na mudança de comando.
Recentemente, o Conselho decidiu pela supensão de mandato de Gilvan da Federal (PL-ES) por três meses, devido a ofensas à ministra Gleisi Hoffmann. Hugo Motta classificou as condutas de Gilvan como “condutas incompatíveis com o decoro parlamentar”.
Além disso, o colegiado aprovou a cassação de Glauber Braga (PSOL-RJ), que agora será avaliada pelo plenário. Este caso envolveu uma discussão acalorada entre Braga e o militante Gabriel Costenaro (MBL) dentro da Câmara.
No ano passado, o Conselho havia recomendado a cassação de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), mas o caso não progrediu e Brazão perdeu o mandato por faltas.