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Câmera corporal grava frase interrompida por tiros da PM contra homem: ‘Desculpa, senhor’

Caso de Emerson Telascrea revela polêmica em torno da atuação da PM durante a Operação Verão. Ministério Público arquiva investigação por falta de provas, mas família busca reabertura do caso.

Emerson Rogério Telascrea, 33 anos, foi atingido por disparos de policiais militares em Santos em 14 de fevereiro de 2024. Ele é a 29ª vítima da Polícia Militar na Baixada Santista durante a Operação Verão, a mais violenta desde o Massacre do Carandiru (1992).

Segundo a versão oficial, Emerson estaria apontando uma pistola para os policiais. No entanto, não há registros em vídeo ou evidências da arma. O caso foi arquivado pelo Ministério Público, que não encontrou provas suficientes para contestar os policiais.

Os disparos ocorreram quando a Rota, unidade de elite da PM, foi recebida a tiros ao se aproximar de uma favela. Os policiais estavam em posição de ataque e um sargento atirou após afirmar ter visto Emerson armado. Após o incidente, não seguiram o protocolo de ordenar que ele largasse a arma.

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que Emerson foi atingido no braço direito, o que dificultou seu manuseio de armas. Apesar de ter histórico criminal por tráfico de drogas, ele já havia sido absolvido de outras acusações.

A defesa dos policiais afirmou que se reserva o direito de se manifestar. O Ministério Público destacou que a investigação incluiu depoimentos de testemunhas e análise de laudos periciais. A família de Emerson solicitou o desarquivamento do caso, decisão que cabe ao Procurador-Geral de Justiça.

Reportagem produzida com auxílio de IA

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