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Caminhada do Silêncio em São Paulo homenageia vítimas da ditadura e pede fim da anistia

Manifestantes em São Paulo homenageiam vítimas da ditadura militar na Caminhada do Silêncio. O ato reivindica o fim da anistia para torturadores e a responsabilização de policiais envolvidos em crimes.

Caminhada do Silêncio em São Paulo homenageia vítimas da ditadura militar.

No domingo (6), manifestantes se reuniram em frente ao 36º distrito da Polícia Civil, antiga sede do DOI-Codi, um famoso centro de tortura.

Os participantes exigiram:

  • Fim da anistia para criminosos do regime militar;
  • Responsabilização de policiais por assassinatos de civis;
  • Prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Vera Paiva, filha do ex-deputado Rubens Paiva, destacou o aumento da violência estatal: mortes de crianças e adolescentes pela PM cresceram 120% entre 2022 e 2024.

A concentração começou às 15h, e os manifestantes seguiram em silêncio até o monumento para os mortos e desaparecidos políticos no Parque Ibirapuera.

Durante o ato, um apoiador de Bolsonaro foi expulso por criticar o pedido de fim da anistia. Adriano Diogo, ex-deputado pelo PT, mencionou a importância da manifestação após impedimentos do ano anterior e o sucesso do filme "Ainda Estou Aqui".

O evento contou com a presença de figuras políticas de esquerda, como José Genoíno e Luna Zarattini do PT.

Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Victor Oliveira

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