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“Caminho não é olho por olho”, diz Alckmin sobre taxação dos EUA

Alckmin classifica nova tarifa dos EUA sobre aço e alumínio do Brasil como errada e defende diálogo. Ministro ressalta que o Brasil não é o problema na balança comercial e que adotará política de reciprocidade.

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, criticou a nova tarifa de 25% dos EUA sobre o aço e o alumínio brasileiros, chamando-a de “equivocada”.

Em entrevista, Alckmin afirmou que buscará diálogo com os EUA, defendendo que a solução deve ser “ganha-ganha”.

O ministro indicou que o Brasil adotará uma política de reciprocidade e lembrou que a balança comercial com os EUA é favorável aos americanos.

Ele destacou que: “Os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil.”

A tarifa começou a valer em 12 de março, impactando o preço final dos produtos para os consumidores norte-americanos.

Embora não afete diretamente os brasileiros, a longo prazo, pode fazer com que consumidores dos EUA desistam de comprar aço ou alumínio do Brasil devido ao preço elevado.

As tarifas anteriores foram impostas em 2018, visando limitar importações e fortalecer a indústria americana. Brasil e outros países tiveram isenções, mas com cotas de exportação.

O novo decreto dos EUA foi motivado pelo aumento das importações de aço e alumínio chinês por países como Canadá, México e Coreia do Sul.

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