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Campeonato de influencers arrecada milhões e Brasileirão feminino, nada

A falta de patrocínio no Campeonato Brasileiro Feminino de 2025 evidencia a desigualdade no investimento em esportes no Brasil. Enquanto a liga inovadora Kings League atrai grandes marcas, o futebol feminino luta para garantir sua continuidade e crescimento.

Futebol Feminino e Desafios de Patrocínio:

O Campeonato Brasileiro Feminino de 2025 iniciou a temporada sem patrocinador principal, enfrentando desafios financeiros que ameaçam sua continuidade. Após 3 rodadas, a CBF ainda não firmou contratos.

Além da falta de apoio financeiro, o torneio já se depara com polêmicas, incluindo casos de racismo e assédio: uma jogadora do Sport foi alvo de racismo, e quatro jogadoras do América-MG denunciaram um árbitro por piadas de cunho sexual.

Enquanto isso, a Kings League, liga de futebol criada na Espanha, atrai atenção significativa e investimentos de marcas renomadas. Idealizada por Gerard Piqué e Ibai Llanos, a competição mistura atletas e influenciadores, com regras inovadoras e interação com o público.

A edição brasileira da liga estreou em março, com participações de Neymar Jr. e Ludmilla, recebendo apoio financeiro de empresas como iFood e McDonald's.

A grande questão que surge é a disparidade entre o apoio a uma liga de entretenimento digital e a negligência em relação ao futebol feminino, que possui uma rica história e demanda por melhores condições.

O Campeonato Brasileiro Feminino precisa de patrocínio para garantir infraestrutura e qualidade. Enquanto a Kings League prospera, o futebol feminino clama por respeito e igualdade no reconhecimento de seu valor e potencial de transformação social.

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