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Campos Neto defende Pix de críticas dos EUA e diz que 'ruído' vai ser superado

Campos Neto ressalta a eficácia do Pix e sua importância como um sistema de pagamento público, em meio a críticas e investigações internacionais. Ele também discute a evolução do setor financeiro e o futuro da concorrência com as "big techs".

Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central, defendeu o Pix em resposta à investigação dos EUA que o acusa de "prática desleal".

Camps Neto, agora vice-presidente do Nubank, relatou que recebeu ligações de bancos centrais de diversos países após o anúncio das investigações. Ele afirmou:

"O Pix funciona tão bem, é uma inspiração para outros países. Não foi criado para inibir a competição, mas para empoderar as pessoas."

O sistema alcançou seus objetivos e transformou o cenário de pagamentos no Brasil, apesar do "ruído" gerado pelas críticas, segundo Campos Neto.

O planos do Pix começou no mandato de Ilan Goldfajn, mas foi desenvolvido durante a gestão de Campos Neto.

David Vélez, CEO do Nubank, comentou sobre a visão compartilhada com Campos Neto em temas como regulamentação e tecnologia, que são cruciais para a internacionalização do banco.

Campos Neto reconheceu uma mudança nas expectativas sobre o sistema financeiro, prevendo uma corrida em direção a um ambiente onde o cliente terá acesso a tudo em um único lugar.

Ele também mencionou o descasamento nas políticas monetária e fiscal pós-pandemia e criticou medidas que visam aumentar impostos, apontando para os efeitos negativos na produtividade.

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