Canadá vai a eleições federais sem notícias em feeds da Meta
Eleições no Canadá enfrentam desafios relacionados à desinformação e à manipulação nas redes sociais. A falta de informação confiável e a disseminação de conteúdos enganosos podem influenciar significativamente os resultados nas urnas.
Temor de interferência nas eleições canadenses
O Canadá irá às urnas em 28 de abril para escolher membros da Câmara dos Comuns e, por sua vez, o primeiro-ministro, Mark Carney. Ele antecipou as eleições, alegando necessidade de um mandato forte para enfrentar tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump.
As falsidades na política são antigas, mas sua circulação em redes sociais se amplificou. As disputas legais entre governos, empresas de comunicação e big techs estão em alta, sem acordo sobre remuneração do jornalismo profissional.
Desde 2023, a Meta não exibe o noticiário canadense no Facebook e Instagram. Uma nova lei impõe a empresa a pagar impostos a veículos de comunicação. Contudo, 1 em cada 5 canadenses desconhece essa decisão.
O NYTimes aponta a proliferação de conteúdos hiperpartidários e enganosos nas plataformas da Meta. Páginas como Canada Proud publicam informações falsas para deslegitimar adversários.
A falta de transparência no financiamento de grupos como o Canada Proud é alarmante. Eles não divulgam suas fontes de financiamento, aceitam doações e investem grandes quantias em anúncios.
Além disso, anúncios políticos com conteúdo criado por IA têm inundado as redes sociais, disfarçando-se como fontes legítimas.
Mais uma vez, a verdade está ameaçada por manipulações digitais.