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Capital social e (des)vantagens cumulativas

A desigualdade social e racial perpetua ciclos de desvantagens que dificultam a mobilidade econômica dos jovens. A educação, embora essencial, não é suficiente sem o suporte de redes de capital social e políticas públicas eficazes.

Imobilidade social dos mais pobres: a educação é vital, mas não é a única solução.

O autor discute como dinâmicas sociais e econômicas afetam as oportunidades de ascensão social.

Exemplo prático:

  • Dois jovens se formam em Direito, um de família rica e outro pobre.
  • A probabilidade do jovem rico contar com conexões na área é maior.
  • O rico pode esperar por uma oportunidade, enquanto o pobre precisa começar a trabalhar imediatamente.

Preconceito e discriminação: impactam desproporcionalmente grupos vulneráveis.

O estudo de Rafael Guerreiro Osorio em 2021 mostra que a desigualdade racial no Brasil continua alta devido a desvantagens transmitidas entre gerações.

A ausência de capital social limita a mobilidade econômica.

Pesquisas, como a de Raj Chetty em 2022, revelam que laços entre diferentes classes sociais aumentam a renda dos mais pobres.

Conclusão: Apoiar filhos é legítimo, mas as redes de solidariedade de famílias pobres têm impacto limitado na mobilidade social.

Faz-se necessário implementar políticas públicas que quebrem o ciclo de desvantagens cumulativas e promovam a mobilidade social.

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