Captação de países da América Latina no exterior aceleram com trégua na guerra comercial
Em meio a um cenário favorável para captações, enquanto outros países latino-americanos aproveitam para emitir dívida no exterior, o Brasil opta por manter suas operações no mercado local. A Caixa Econômica Federal se destaca ao levantar US$ 700 milhões, mas a demanda alta revela um interesse crescente por parte de investidores na região.
Emissores latino-americanos aproveitam a trégua do governo dos EUA no “tarifaço” para captar recursos no mercado de dívida externa.
A Caixa Econômica Federal (CEF) do Brasil levantou US$ 700 milhões com uma demanda de US$ 3,5 bilhões. Outros dez emissores da região captaram cerca de US$ 7 bilhões desde abril.
Segundo Samy Podlubny, do UBS BB, o ano está sendo positivo para captações na América Latina, com uma emissão total que já supera a metade do que se espera anualmente, entre US$ 110 milhões e US$ 120 milhões.
O mercado apresenta preferências por emissões de bancos e empresas de infraestrutura, com exemplo de captações do Cofide (Peru) e BancoMext (México).
Podlubny destaca que a menor presença do Brasil se deve ao seu mercado de dívida local ser mais líquido, levando as empresas a preferirem transações previsíveis.
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