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Cardeal da Guiné é aposta conservadora para primeiro papa negro

Robert Sarah, cardeal guineense, é um dos favoritos da ala conservadora para suceder o papa Francisco, trazendo consigo uma forte experiência na Cúria romana. Suas opiniões rígidas e conservadoras sobre temas contemporâneos da Igreja atraiem atenção e controversas tanto entre católicos quanto fora da religião.

Cardeal Robert Sarah, da Guiné, é visto como um potencial candidato para mudar o Vaticano, atraindo atenção por ser negro e africano. Desde 496 não há um papa da África e nunca um pontífice negro registrado.

Com 79 anos, Sarah é favorito entre os conservadores para suceder o papa Francisco, que é progressista. Nomeado arcebispo de Conacri em 1979, liderou o Dicastério para a Evangelização dos Povos (2001-2010) e foi nomeado cardeal por Bento 16.

Em 2014, foi escolhido para o Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, cargo que ocupou até 2021. Sarah é reconhecido por sua experiência na Cúria romana e um forte conservadorismo.

Preocupa-se com a perda do sagrado e exige a defesa da fé, criticando secularismo e práticas como aborto e eutanásia. Proferiu declarações sobre homossexualidade, afirmando que descreve atos pecaminosos e não define a identidade das pessoas.

Ativo nas redes sociais, Sarah possui mais de 200 mil seguidores no X, onde expressa sua fé e posicionamentos conservadores. Desde 2021, tem viajado e escrito, defendendo a missa tradicional em latim e se opondo à bênção de casais homossexuais.

Robert Sarah nasceu em 1945 em Ourous, Guiné, e se converteu ao catolicismo com a família. Estudou em seminário na Costa do Marfim, foi ordenado padre em 1969 e nomeado arcebispo de Conacri após a independência da Guiné.

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