HOME FEEDBACK

Cardeal da Guiné é aposta conservadora para primeiro papa negro

Robert Sarah, cardeal guineense, é um forte candidato à sucessão do papa Francisco, representando a ala conservadora da Igreja Católica. Com uma trajetória marcada por posições rígidas e críticas ao secularismo, ele busca defender os valores tradicionais da fé católica.

Cardeal Robert Sarah, 79, da Guiné, é um dos favoritos da ala conservadora da Igreja Católica para suceder o papa Francisco. Sua trajetória é marcada por uma forte experiência na Santa Sé e visões rígidas sobre a doutrina católica.

Desde 1979, quando foi nomeado arcebispo de Conacri, Sarah tem se destacado por sua liderança em diversos dicastérios, incluindo o Dicastério para a Evangelização dos Povos e o Dicastério para o Culto Divino. Nomeado cardeal pelo papa Bento 16 em 2010, participou do conclave que elegeu Francisco em 2013.

Sarah é conhecido por seus posicionamentos conservadores. Ele criticou práticas modernas, como aborto e eutanásia, afirmando que a erosão das bases cristãs decorre do secularismo. Em 2019, destacou que: "não há um ‘problema de homossexualidade’ na igreja, mas sim de pecados e infidelidade". Além disso, tem uma forte presença nas redes sociais, com mais de 200 mil seguidores no X, onde compartilha mensagens de fé e críticas ao que considera islamização da Europa.

Após se aposentar em 2021, Sarah se envolveu em viagens, publicações de livros e apoio a movimentos que defendem a missa tradicional em latim, além de ser um crítico da declaração da Santa Sé que autorizou bênçãos a casais homossexuais. Nascido em 1945, sua formação católica começou em Ourous e se desenvolveu em seminários na Costa do Marfim e em Roma.

Leia mais em folha