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Cardeal francês é defensor de imigrantes e era 'favorito de Francisco' para sucedê-lo

Cardeal Jean-Marc Aveline defende uma Igreja centrada no serviço à humanidade e na acolhida de imigrantes. Ele é considerado um dos principais candidatos para suceder o papa Francisco em um conclave que pode marcar uma nova era na Igreja Católica.

Cardeal Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, é um dos principais candidatos a suceder o papa Francisco. Sua missão é clara: "escutar e colocar a si mesmo a serviço dos outros."

Aveline enfatiza a comunhão com a humanidade: "É preciso estar em comunhão com as alegrias, os sofrimentos, as esperanças e as ansiedades de toda a humanidade."

Com uma proximidade significativa ao papa Francisco, Aveline é descrito como "o cardeal favorito de Francisco para sucedê-lo". Ambos têm prioridades semelhantes, e o arcebispo é visto favoravelmente entre os progressistas da Igreja.

Origem humilde: Aveline nasceu em 1958 na Argélia, fugiu para Marselha em 1965 e se tornou padre em 1984. Sua infância em comunidades marginalizadas moldou sua defesa de imigrantes e tolerância religiosa.

Ele acredita que "Marselha é mais do que uma cidade, é uma mensagem." Temas de acolhida e diversidade são centrais em sua atuação.

Aveline defende ONGs como a SOS Méditerranée, que auxiliam migrantes no Mediterrâneo, criticando ações governamentais que obstruem seus trabalhos. Durante uma missa em 2023, ele declarou: "Quando instituições políticas proíbem ONGs de resgatar naufragados, trata-se de um crime."

Embora tenha uma postura firme em relação à migração, Aveline evita se posicionar sobre questões mais polêmicas da Igreja, como a ordenação de mulheres ou a bênção a casais LGBTQIA+.

Se eleito, ele pode manter a Igreja concentrada em temas do papa Francisco, como paz, respeito a imigrantes e mudanças climáticas. Aveline, com 66 anos, poderia ser o primeiro papa francês em 600 anos, mas sua idade pode ser um obstáculo para obter os votos necessários no conclave.

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