Cármen Lúcia diz que ministra do TSE sofreu racismo em evento
Ministra do TSE confronta discriminação ao ser barrada em evento oficial, gerando um debate sobre racismo e ética no serviço público. Comissão de Ética manifesta apoio e promete rigor na apuração do caso.
Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, denunciou ato de racismo contra a ministra substituta Vera Lúcia Santana Araújo durante seminário em Brasília.
O incidente ocorreu em 16 de maio de 2025, quando Vera Lúcia foi barrada na entrada do 25º Seminário Ética na Gestão, onde seria palestrante em painel sobre assédio e discriminação.
Cármen Lúcia enviou ofício à Comissão de Ética da Presidência da República (CEP) informando sobre o episódio, que pode ser considerado crime. A presidente destacou a gravidade do ocorrido.
Em entrevista, Vera Lúcia relatou que, ao tentar entrar, foi informada de que seu nome não estava na lista. Sua carteira funcional não foi examinada pelas atendentes, levando-a a sentir-se humilhada e desrespeitada.
A CEP expressou solidariedade à ministra e esclareceu que o ocorrido não envolveu servidores da comissão, mas sim a equipe de recepção contratada pelo condomínio do edifício.
A comissão ressaltou a necessidade de apuração rigorosa do caso e a aplicação de sanções legais em caso de confirmação da discriminação. Reiterou seu compromisso com a ética e a igualdade de tratamento.
Por fim, a CEP se coloca à disposição da Advocacia-Geral da União para colaborar nas investigações e garantir a defesa dos direitos fundamentais.