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Carta apreendida com fiscal de SP fala em 'novas liberações de imposto' e temor em ser preso

Ministério Público destaca carta como evidência central contra auditor fiscal em esquema de manipulação de ICMS. Pedido de prisão preventiva busca garantir a ordem pública e a continuidade das investigações em curso.

Auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, principal suspeito em esquema de manipulação de créditos de ICMS na Secretaria da Fazenda de São Paulo, teve uma carta apreendida em sua residência.

A carta menciona uma proposta de novas liberações de imposto e expressa temores de ser descoberto. Este documento motivou o Ministério Público de São Paulo a solicitar à Justiça a conversão da prisão temporária de Artur em preventiva.

Artur foi preso no último dia 12 durante a Operação Ícaro. O advogado do auditor não se manifestou. Na carta, Silva Neto afirma:

  • "Preciso ter certeza que NADA vai acontecer".
  • "É muito perigoso assinar documentos e serem descobertos".

Para o Ministério Público, a carta e outros documentos "demonstram as práticas delitivas em investigação" e confirmam a participação de Artur nos crimes. A promotoria destaca que:

  • A carta evidencia a intenção de manter o sigilo do esquema criminoso.
  • Artur buscaria apagar pistas e ocultar provas em caso de suspeitas.

Enquanto outros alvos da operação foram liberados sob fiança, Silva Neto continua preso. As investigações revelam que ele era responsável por orientar executivos e acelerar análises na Secretaria. A Operação Ícaro investiga o ressarcimento ilegal de ICMS a empresas do varejo.

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