Carta da associação de imprensa cobra regulamentação das redes
ABI defende regulação das big techs e a obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Organização ressalta que sem essas medidas, a democracia no Brasil corre risco de ser comprometida.
A ABI defende a regulação das big techs em carta divulgada no último domingo (13.abr.2025).
A associação, durante a 3ª Semana Nacional do Jornalismo (7-11 abril), classificou a regulação como “uma tarefa democrática” e vital para a democracia no Brasil.
A ABI critica a monetização de conteúdos nocivos nas redes sociais e ressalta que não é aceitável lucrar com discursos de ódio. A comunicação deve ser democratizada, mas não se tornar uma armadilha controlada pelas big techs.
Destacou-se a preocupação com a influência política nos veículos de comunicação, especialmente pelos segmentos conservadores, enfatizando a necessidade de um jornalismo comunitário, popular e independente.
Outro ponto importante é a defesa da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão, associando a exigência à valorização do papel do jornalista na sociedade.
A carta também trata de desertos de notícias, onde a falta de cobertura jornalística propicia a disseminação de fake news, além da importância do controle social das comunicações.
A ABI enfatiza que a responsabilidade das plataformas digitais deve ser exigida, e que a regulação é essencial para combater conteúdos ilegais. Sem essa regulação, a democracia permanece incompleta.
Por fim, a 3ª Semana Nacional de Jornalismo reforçou a relevância dos comunicadores populares como uma saída para enfrentar os desafios atuais da comunicação no Brasil.
Democracia e jornalismo são interdependentes!