Casa Branca critica Moody’s por rebaixar nota de crédito dos EUA
Casa Branca discorda de rebaixamento e critica economista da Moody's. A agência justifica a decisão com base no aumento da dívida e nos altos juros nos EUA.
A Casa Branca criticou, nesta sexta-feira (16.mai.2025), a decisão da agência de risco Moody’s de rebaixar a nota de crédito dos EUA de Aaa para Aa1.
O diretor de comunicações, Steven Cheung, disparou críticas contra o economista Mark Zandi, afirmando: “Ninguém leva a ‘análise’ dele a sério. Ele já foi desmentido inúmeras vezes”.
A Moody’s justificou sua decisão pela crescimento da dívida e pelos elevados juros norte-americanos.
Com isso, a Moody’s se tornou a última das grandes agências a rebaixar a nota dos EUA. A Standard & Poor’s já havia rebaixado em 2011, e a Fitch Ratings em 2023.
Notas de crédito são avaliações sobre a capacidade de um país ou instituição de honrar suas dívidas. As principais agências são Fitch, Moody’s e S&P.
Em 2024, a Moody’s elevou a nota do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva em “positiva”.
Essas classificações refletem a confiança dos investidores internacionais e afetam os juros dos títulos públicos.
Classificações de Risco:
- Aaa - Nota máxima
- Falecimento em grau de investimento
- C - Nota mais baixa
Quanto mais alta a nota, menor o risco de calote. Notas baixas resultam em maiores custos para o governo ao captar recursos.
A classificação positiva atrai investimentos e possibilita melhores condições para empresas.