Casa Branca critica reportagem do "WSJ" sobre menção a Trump em arquivos do caso Epstein
Casa Branca nega conhecimento prévio de Trump sobre envolvimento em arquivos de Epstein. Declarações apontam para uma tentativa de desviar das críticas sobre a relação do presidente com o caso.
A Casa Branca criticou uma informação do “Wall Street Journal”, que afirmou que Donald Trump sabia desde maio que seu nome estava em arquivos relacionados ao caso Epstein.
O porta-voz da Casa Branca, Steven Cheung, descreveu a notícia como uma continuação das notícias falsas criadas pelos democratas e pela mídia liberal.
Segundo o “WSJ”, a secretária de Justiça, Pam Bondi, informou Trump em maio sobre sua inclusão nos arquivos do Departamento de Justiça sobre Jeffrey Epstein, o criminoso sexual condenado.
No início deste mês, o Departamento de Justiça concluiu que não havia base para continuar a investigação sobre Epstein, gerando uma reação negativa entre os apoiadores de Trump, que pediram mais informações sobre aqueles que interagiram com Epstein.
Bondi e o secretário adjunto, Todd Blanche, afirmaram que “Nada nos arquivos justificava uma investigação ou processo adicional” e por isso pediram ao tribunal a liberação das transcrições do grande júri.
Ao mesmo tempo, uma juíza da Flórida negou o pedido do Departamento de Justiça para divulgar essas transcrições, a primeira de várias tentativas do governo Trump de obter mais dados sobre o caso.
O pedido em questão vem de investigações federais sobre Epstein de 2005 e 2007. O Departamento de Justiça ainda tem solicitações pendentes para liberar transcrições em tribunal relacionadas a acusações contra Epstein e sua ex-associada, Ghislaine Maxwell.
A juíza Robin Rosenberg considerou que o pedido não se encaixava nas exceções que permitem a divulgação de material do grande júri.