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Casa Branca fala em 'ambiguidade estratégica proposital' de Trump após divergências sobre Irã

Trump muda radicalmente sua abordagem diplomática, ora adotando postura agressiva contra o Irã e Rússia, ora buscando reaproximações. A estratégia ambígua gera confusão entre analistas e preocupações entre apoiadores sobre um possível novo envolvimento militar dos EUA no Oriente Médio.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, mudou sua postura em relação à política externa em poucos dias. Ele decidiu bombardear o Irã, reaproximar-se da Otan e criticar a Rússia por sua invasão da Ucrânia.

Trump voltou atrás em declarações sobre o Irã, mantendo sanções que antes cogitou suspender. Essa alternância entre posturas duras e suaves gera confusão entre analistas e países ao redor do mundo.

A Casa Branca alega que essa abordagem é parte de uma tática de negociação chamada "ambiguidade estratégica". A porta-voz Karoline Leavitt afirma que Trump é um líder respeitado e que o mundo muda por sua influência.

Contudo, especialistas citam que o bombardeio a instalações nucleares no Irã foi respondido a pressões externas, especialmente do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Trump empregou bombas antibunker que só os EUA possuem.

O impacto do ataque ainda é incerto. A Casa Branca descreveu como "de moderado a severo", enquanto relatórios indicam que o Irã se reerguerá em meses.

Trump mediou um cessar-fogo entre Tel Aviv e Teerã e indicou interesse em um novo acordo nuclear, mas também afirmou que autoriza novos ataques se o Irã reativar seu programa nuclear.

Seus apoiadores, que valorizam sua plataforma isolacionista, expressaram preocupação com o envolvimento dos EUA em novas guerras no Oriente Médio.

Por fim, a promessa de Trump de acabar rapidamente com a Guerra da Ucrânia ainda não se concretizou, com oscilações entre críticas aos presidentes Zelenski e Putin.

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