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Casas Bahia apresenta plano para converter R$ 1,5 bi de dívida em ações

Casas Bahia busca reduzir endividamento com antecipação da conversão de debêntures em ações. Medidas visam economizar R$ 230 milhões anualmente e liberar R$ 400 milhões em fluxo de caixa nos próximos dois anos.

Casas Bahia planeja antecipar conversão de debêntures da 2ª série da 10ª emissão, totalizando R$ 1,56 bilhão, em ações ordinárias para reduzir seu endividamento. O anúncio foi feito em um fato relevante em 5 de junho de 2025.

A conversão, acordada com 99,99% dos detentores, começará em junho de 2025 e, se totalizada, resultará em 328,9 milhões de novas ações, representando 77,6% do capital social da empresa.

Para controlar a pressão nos preços das ações, será implementado um cronograma de lock-up: 10% de liberação no trimestre da conversão e atinge 100% no 16º mês.

A Casas Bahia também está negociando o reperfilamento das debêntures da 1ª série, no valor de R$ 1,67 bilhão, propondo adiamento do pagamento de juros de novembro de 2026 para novembro de 2027.

Esperam-se economias de R$ 230 milhões anuais em despesas financeiras e um fluxo de caixa adicional de R$ 400 milhões em 24 meses.

No contexto de recuperação, a Justiça de São Paulo homologou em junho de 2024 o plano de recuperação extrajudicial do Grupo, visando um total de R$ 4,1 bilhões em dívidas. O juiz Jomar Juarez Amorim julgou improcedentes as impugnações de dois credores.

O cronograma de recuperação prevê carência de 24 meses para o pagamento de juros e 30 meses para o principal, com amortização prevista em 78 meses (6,5 anos), utilizando CDI + 1,0% a 1,5% como remuneração.

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