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Casas Bahia culpa juros e diz que margem cai por causa de venda de celular; ação recua

Casas Bahia apresenta resultados mistos em teleconferência, destacando melhorias operacionais enquanto enfrenta prejuízo líquido significativo. A empresa continua sua transformação financeira, focando em lojas físicas e na renegociação de dívidas.

Casas Bahia: teleconferência desta tarde destacou ganhos em Ebitda e queda em despesas operacionais.

A empresa registrou um prejuízo líquido de mais de R$ 500 milhões entre abril e junho, comparado a um lucro de R$ 37 milhões no ano anterior.

Aumento do lucro bruto foi de menos de 4% devido à alta de juros, vendas de celulares e rentabilidade do canal on-line.

A receita líquida cresceu 6%, alcançando R$ 6,9 bilhões, enquanto o custo de mercadorias vendidas subiu 7%, totalizando R$ 4,8 bilhões.

Despesas operacionais reduzidas de 25% para menos de 23% da receita líquida.

  • Reestruturação de dívidas foi destacada para melhorar a estrutura de capital.
  • Conversão de passivos em ações resultou na Mapa Capital detentora de 85% da empresa.
  • Dois novos conselheiros indicados pela Mapa para assembleia em 4 de setembro.

Casas Bahia fechou 22 lojas entre abril e junho, representando um quarto das fechadas desde 2023.

O presidente Renato Franklin mencionou instabilidade nas vendas e priorizou lojas físicas em relação ao digital, mantendo conservadorismo em crédito até 2026.

Acerca da inadimplência, Franklin reportou 8,4% de clientes com atrasos acima de 90 dias, mostrando uma melhora em relação aos 8,5% do ano passado.

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