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Casas Bahia explica dívida e estoque e diz que ainda há um trabalho a fazer na alocação de capital

Casas Bahia mostra melhora no desempenho operacional, mas ainda enfrenta desafios com altos estoques e endividamento. A empresa busca estratégias para crescimento sustentável em um cenário de juros elevados e reestruturação financeira.

Casas Bahia apresenta melhora na alavancagem operacional no quarto trimestre, mas destaca desafios na alocação de capital, segundo o CEO Renato Franklin. A empresa está em reestruturação e busca manter o crescimento de vendas sem excessos de estoque.

A ação da varejista quase dobrou, mas caiu 7,7% após a divulgação do balanço. Apesar da melhora no resultado operacional, o prejuízo líquido caiu de R$ 1 bilhão para R$ 452 milhões em um ano.

A receita líquida cresceu 6,6%, totalizando R$ 8,1 bilhões, mas ainda apresenta queda de 8,8% no ano. A margem bruta subiu para 30,8%, impulsionada pela rentabilidade de serviços e soluções financeiras.

Despesas foram reduzidas, com queda significativa em custos trabalhistas. A empresa também aumentou os estoques de 76 para 91 dias, um desafio em meio a juros altos. Franklin busca reduzir os estoques para um patamar ideal de 80 dias.

A saúde financeira da empresa é afetada pela recuperação extrajudicial, com soluções como a conversão de dívida em ações. O endividamento pode ser melhorado, e há até R$ 2 bilhões em créditos fiscais a serem monetizados.

O balanço revelou aumento do estoque em R$ 342 milhões, mas com um aumento no prazo de pagamento a fornecedores que ajudou a compensar pressões.

Após o aumento da inflação, a empresa reajustou preços médios em 6%, mas a inadimplência caiu para 8,0%. Franklin observa que enquanto a demanda permaneça forte, a confiança do consumidor se mantém estável, embora a taxa de desemprego seja um ponto de atenção.

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