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Caso da C&M não teve golpe na “estrutura digital”, diz Galípolo

Gabriel Galípolo esclareceu que a invasão à C&M Software foi possível devido ao acesso legítimo do criminoso, não comprometendo a segurança do Banco Central. As investigações estão em andamento e um suspeito já foi preso pela Polícia Civil.

Presidente do BC, Gabriel Galípolo, comenta invasão hackers na C&M Software:

No dia 8 de julho de 2025, Galípolo afirmou que a invasão não foi um golpe na estrutura digital dos sistemas do Banco Central.

Um hacker obteve acesso legítimo a senhas e credenciais, resultando em fragilidade no sistema financeiro. Este acesso permitiu o desvio de R$ 800 milhões de 8 instituições financeiras que utilizam contas reservadas para operações no SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro).

O presidente destacou que:

  • A polícia classificou o incidente como um caso de engenharia social e não um ataque hacker tradicional.
  • Todo o sistema de proteção do BC funcionou, mas o acesso legítimo possibilitou os desvios.
  • Nenhum brasileiro ou empresa foi prejudicado, pois os valores eram das instituições.
  • O BC opera R$ 8 trilhões por dia; o desvio não afetou o sistema como um todo.

As investigações estão em andamento, com a Polícia Federal e o BC investigando o ataque. Vem à tona que João Nazareno Roque, um ex-funcionário da C&M Software, foi preso por facilitar a invasão, recebendo R$ 15.000 pelo serviço.

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