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Caso Gabi Jacinto: o que a situação da ‘esposa troféu’ pode ensinar sobre união estável

Influenciadora compartilha experiência sobre união estável e alerta sobre riscos de depender financeiramente do parceiro. Gabriella Jacinto enfatiza a importância da autonomia mesmo ao vivenciar o papel de "esposa troféu".

Gabi Jacinto viralizou após registrar sua união estável com o empresário Rando Thiago após engravidar. O detalhe notável é que o casal optou por um regime de separação total de bens.

Vivendo juntos há alguns anos, Gabi compartilha que Thiago a "transformou em uma esposa troféu". Com a gravidez, o casal decidiu formalizar o relacionamento, levando ao cartório. No entanto, mesmo com o registro, Gabriella pode ter direito à divisão de bens em caso de separação, segundo a advogada Miriane Ferreira.

A união estável pode ser reconhecida antes do registro formal. Um parceiro pode recorrer à Justiça para dividir bens adquiridos durante o relacionamento. Miriane explica que o regime padrão é a comunhão parcial de bens, que determina a divisão dos patrimônios adquiridos após o início da relação.

Para reconhecimento retroativo da união estável, são necessárias provas, como testemunhas e registros financeiros. Se comprovada a dependência econômica, a mulher pode pleitear alimentos transitórios até conseguir se reinserir no mercado de trabalho.

Gabi alertou sobre os riscos de ser uma esposa troféu, enfatizando a importância de ter independência financeira, mesmo após ter deixado seu emprego. A advogada Miriane reforça que a separação total de bens pode gerar desigualdade patrimonial e que a escolha do regime deve ser feita com cautela.

"É essencial garantir que ambas as partes estejam protegidas e que a divisão do patrimônio seja justa", conclui.

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